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Projeto Documenta: FICHA DESCRITIVA 009
"O Selvagem"
Magalhães, José Vieira Couto de
Acesso ao texto
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Documenta
O Selvagem (PDF 1)
O Selvagem (PDF 2)
O Selvagem (PDF 3)
O Selvagem (PDF 4)
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Nome do autor
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General José Vieira Couto de Magalhães
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Datas do autor
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1836–1898
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Biografia
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Nasceu em Diamantina (MG), no dia 1º. de novembro de 1836 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 14 de setembro de 1898. Formou-se bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1859 e obteve o título de Doutor pela mesma faculdade em 1860. Foi presidente das províncias de Goiás, 1862, Pará, 1864, Mato Grosso, 1867 — a qual estava sob sua administração quando se deu a invasão paraguaia, prestando altos serviços de modo a receber as honras de brigadeiro do exército —, São Paulo, 1889 — a qual estava sob sua administração quando foi proclamada a República. Iniciou a navegação a vapor no planalto central, nos rios Araguaia, Marajó e Tocantins. Foram suas iniciativas as organizações da Companhia Minas and Rio Railway e a Sociedade de Imigração São Paulo. Era associado ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), à Associação Brasileira de Aclimação e a outras associações de Letras. Além do interior do Brasil, conheceu grande parte da Europa e África. Produziu trabalhos em Linguística, Botânica, Etnologia e Antropologia, sendo considerado o iniciador dos estudos folclóricos no Brasil. Além do Nheengatu e do Português, conhecia as línguas inglesa, alemã, italiana, espanhola e francesa. A obra O Selvagem (1876) é resultado dessas suas longas viagens e explorações do Araguaia, durante as quais Couto de Magalhães viveu cerca de 12 anos entre índios, estudando suas línguas e hábitos, colhendo suas lendas e tradições e traduzindo-as para o português. (Câmara Cascudo 2003, Leite 1936, Sacramento Blake 1889).
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Título original
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Trabalho preparatorio para aproveitamento do selvagem e do solo por elle occupado no Brazil: O Selvagem. I. Curso da lingua geral segundo Ollendorf comprehendendo o texto original de lendas tupis. II. Origens, costumes, região selvagem, methodo a empregar para amansal-os por intermedio das colonias militares e do interprete militar
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Outro(s) título(s)
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O Selvagem
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Tipo da obra
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Trabalho antropológico que contempla aspectos culturais, econômicos, geográficos, linguísticos e mitológicos de povos indígenas brasileiros. A primeira parte da obra, Curso da lingua geral, segundo Ollendorf, comprehendendo texto original de lendas tupìs, é uma gramática pedagógica organizada de acordo com o método de Ollendorf.
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Dados da 1ª. edição
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1876. Rio de Janeiro: Typographia da Reforma. Compôs a obra a pedido do Imperador Pedro II para figurar na biblioteca americana da Exposição Universal de Filadélfia em 1876, comemorativa do Centenário da Independência Americana. (Magalhães 1876: XVIII; Moreira 1975:7)
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Século
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XIX
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Edição consultada
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1876
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Descrição da edição consultada
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Folha de rosto (I), em que se lê logo após o título: “Conseguir que o selvagem entenda o portuguez, o que equivale a incorporal-o á civilização, e o que é possivel com um corpo de interpretes formado das praças do exercito e armada que fallem ambas as linguas, e que se dessiminarião pelas colonias militares, equivaleria à: 1o. Conquistar duas terças partes do nosso território. 2o. Adquirir mais um milhão de braços aclimados e utilíssimos. 3o Assegurar nossas communicações para as bacias do Prata e do Amazonas. 4o Evitar no futuro grande effusão de sangue humano e talvez despezas colossaes, como as que estão fazendo outros paizes da America.”; Dedicatória a D. Pedro em Língua Geral (III); Folha Título da Parte I: Curso de Lingua Geral pelo Methodo de Ollendorf. Textos de Lendas Indigenas (V); Ao Leitor (VII-XVI); Introdução (XVII-XLIII); Advertência (XLIV); Curso de língua Tupí viva ou Nhehengatú. Parte synthetica ou resumo das regras da grammatica (1-13); Curso de língua Tupí viva ou Nhehengatú. Parte pratica (14-143); Mythologia Zoologica na família Tupi-Guarani (144-161); Lendas(162-281); Folha Título da Parte II: Origens, costumes e região selvagem, em cujo verso se lê: “Esta segunda parte é a reprodução da memoria que em 1874 li no Instituto Historico com o título de Região e Raças Selvagens, cuja edição esgotou-se em pouco mais de 3 mezes. Nesta nova edição eu fiz augmentos e cortes no intuito de melhorar o trabalho, para corresponder ao benevolo acolhimento com que honrou-me o publico não só aqui no Brazil como em algumas partes da Europa.” (s/n). Esta segunda parte inclui: O Homem Americano (1-23); O Homem no Brazil (23-40); Línguas (40-67); Raças Selvagens (68-104); Família e Religião Selvagem (105-147); O Grande Sertão Interior (147-186); Appendice Mostrando qual é a posição do índio em presença da raça conquistadora (187-194); Observação (1p); Indice (2pp)
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Reproduções
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Em 1874, foi publicado na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro o texto Região e Raças Selvagens, um Ensaio de Antropologia, reproduzido na primeira edição de 1876, com alterações feitas pelo próprio autor; 1913. O Selvagem. 2ª. ed. São Paulo, Rio de Janeiro: Livraria Magalhães [a obra original foi postumamente dividida em dois volumes independentes; essa edição contém apenas a segunda parte da edição de 1876, o texto em português das lendas tupis e, em apêndice, a conferência sobre ‘Anchieta e as Línguas Indígenas’ cf. Magalhães 1913:13]; 1935. O Selvagem. 3ª. ed. São Paulo: Imp. Nacional; 1940. O Selvagem. 4ª. São Paulo: Imp. Nacional; 1975. O Selvagem. Edição comemorativa do Centenário da 1ª. edição. Belo Horizonte/São Paulo Itatiaia/ EDUSP (Em apêndice o fac-símile da 1ª. edição de O Selvagem de 1876).
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Difusão
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Traduzido e editado em francês, inglês, alemão e italiano (Alfaro 2004:57), o livro causou impacto nos campos então incipientes da antropologia, etnologia e linguística brasileiras (Cf. Romero 1888). Pelo elenco de autores que citaram Couto de Magalhães, conforme Leite (1936), tem-se ideia do impacto - tanto positivo, quanto negativo - do seu trabalho entre seus contemporâneos e a geração que o sucedeu: A. F. Souza Pitanga, A. Leal, Afonso Arinos, Afrânio Peixoto, Alfredo Vale Cabral, Anais da Camara dos Deputados de 1867-8, Alvaro Guerra, Armando de Arruda Pereira, Conde de Afonso Celso, Conde Ermano Estradeli, Estevão de Mendonça, Eugenio Egas, Homem de Mello, Horacio de Carvalho, Enciclopédia Internacional, Jacinto Ribeiro, João Mendes de Almeida, Joaquim Nabuco, Joaquim Serra, José Mesquita, José Luís de Almeida Nogueira, José Verissimo, José Vieira Couto de Magalhães Filho, José Vieira Couto de Magalhães Sobrinho, Governador Pedro Ludovico, Miranda Azevedo, Monsenhor Costa Aguiar, Paulo Ehrenreich, Plinio Ayrosa, Raimundo Morais, Ronald de Carvalho, Sacramento Blake, Silvio Romero, Spencer Vampré, Teodoro Sampaio, Corrêa Filho, Visconde de Taunay.
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Língua(s) descrita(s)
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Nheengatu, Tupi vivo ou Língua Geral falda na região amazônica. “A lingua viva actual é fallada hoje em alguns lugares da provincia do Pará, entre elles Santarem e Portel, no rio Capim, entre descendentes de índios ou entre as populações mestiças ou pretas, que pertenceram aos grandes estabelecimentos das ordens religiosas. De Manáos para cima ella é a lingua preponderante, no rio Negro, e muito mais vulgar do que o portuguez.” (Magalhães 1876: XL)
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Língua descritora
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Português
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Estrutura geral da parte gramatical
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Curso de lingua Tupí viva ou Nhehengatú. Parte synthetica ou resumo das regras da grammatica. §1º. Do modo de ler (1-4); §2º. Resumo da grammatica: Da declinação (4); O lugar para onde (5); O lugar de onde (5); O lugar onde alguma cousa está (5); Adjectivo (5); Dos Numeros (6); Demonstrativo (6); Dos números (6); Gêneros (6); Dos interrogativos (6); Do comparativo e superlativo (7); Do augmentativo e diminutivo (7); Dos verbos (8); Dos tempos (9); O passado (9); O futuro (10); Com o presente... (10); O pretérito imperfeito (10); O futuro imperfeito (10); O futuro perfeito (10); O mais que perfeito (10); Infinito impessoal (10); Tradução dos infinitos portugueses (11); Idiotismos (11); Forma recíproca, passiva e activa dos verbos (12); Negações (12); Conjugação dos nomes (12); Conclusão (12); Curso de lingua Tupí viva ou Nhehengatú. Parte pratica . Esta parte consiste em 17 lições em que constam, em cada uma, diálogos Português/ Nhehengatu relativos ao cotidiano dos falantes, seguidos de um pequeno vocabulário referente ao tema de cada lição e esclarecimentos gramaticais do autor referentes ao tema em estudo (14-92). Seguem os Exercícios pelo Methodo de Ollendorf, Português/ Nhehengatu em sua maioria, sobre expressões, verbos, construções específicas da língua redigidos pelo autor de modo a aplicar o vocabulário e as regras aprendidos anteriormente (93-133). Esses exercícios incluem a tradução do Auto de baptismo de S.A.I. o príncipe do Grão-Pará (134-140) e do Padre Nosso (140-143). Encerra o curso de língua, a Mythologia zoologica na familia tupí-guarani, coleção de lendas e mitos colhidos, transcritos, “na mesma forma pela qual ouvio os tapuios narral-as”, e traduzidos -tradução interlinear - pelo próprio autor (144-281).
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Objetivo do autor
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Em atendimento às solicitações do Imperador, Couto de Magalhães compôs um livro prático sobre a língua e os costumes tupis, destinado a constituir um corpo de intérpretes bilíngues, capazes de promover a integração do índio na sociedade civilizada. Além do alcance pragmático, Couto de Magalhães tem consciência do eventual alcance científico das suas observações. Nos seus próprios termos: “Creio porém que, com os textos que ahi ficam impressos e traduzidos, attingí em grande parte ao fim pratico que o governo teve em vista com a publicação deste trabalho, que foi, como já disse, o de habilitar á aquelles que por necessidade ou interesse estão em contacto com o selvagem a ensinar-lhes o portuguez fazendo a leitura das lendas nas duas línguas. Além porém da utilidade pratica, ha questões scientificas de grande interesse para o estudo do homem, que serão altamente esclarecidas com o conhecimento dos textos que constituirão a litteratura tradiccional do homem do período da idade da pedra, periodo em que se acha actualmente o nosso selvagem, e em que se não encontra o homem em outras regiões do globo. Como uma ordem dada pelo Exm. Sr. Duque de Caxias, ministro da guerra, me facilita os meios de colligir essa litteratura entre os soldados que são indigenas, eu proseguirei no trabalho de colleccional-as, ...” (Magalhães 1876: 280-281)
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Contribuição da obra/ influências
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Couto de Magalhães inaugurou na emergente antropologia e linguística brasileiras a observação direta como método de recolha de dados, o que o levou a prestar particular atenção ao som e à sua representação escrita, que deveria ser fonética. Adotou para tal o alfabeto fonético de Magnus Lepsius e descreveu detalhadamente, na primeira parte do seu Curso, as características fonéticas e prosódicas da língua, bem como as convenções que adotou para representá-las. Embora repute ao Conselheiro José Agostinho Moreira Guimarães, seu primeiro contato com o método Ollendorf, e a Joaquim Manoel de Macedo sua leitura da gramática de Ruiz de Montoya - Arte de la Lengua Guarani (1640) - os textos e comentários que permeiam suas lições gramaticais revelam-no um autor conhecedor não apenas da tradição descritiva do Tupi - refere-se às gramáticas de José de Anchieta (1595) e Luiz Figueira (1621), aos dicionários, aos catecismos; aos trabalhos mais recentes como os de Faria (1858), Gonçalves Dias (1858), - mas também do Kiriri, Quechua e do Guarani; bem como do clima intelectual do período.
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Partes do discurso
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Do ponto de vista da descrição gramatical, ainda que se possa surpreender no seu texto certa terminologia gramatical mais tradicional ? cf. nome absoluto (p. 2, 4, 6, 25 et passim); substantivo, adjetivo, genitivo (p. 5, 12, 43, 51, 90 et passim); artigo definido (p.14, 25); declinação (p.4, 5), etc..? seu ponto de vista sobre a estrutura gramatical da língua, que consistiu em deslocar a análise do nível da ‘palavra’ para o do componente da palavra (i.e. do ‘morfema’, como diríamos hoje) é original nesta tradição. Observe-se: “Nas linguas europeas os verbos compoem-se de uma raiz e um suffixo ou terminação, que indica as pessoas; assim: eu trabalho, decompõe-se em trabalh, que é a raiz, e o, que é o suffixo indicativo da 1ª pessoa. O mesmo se dá em todas as demais pessoas. Nas linguas americanas de que eu tenho visto grammaticas, e nas do Brazil que eu tenho ouvido fallar que não são poucas, o mechanismo é inverso, como já observei; a saber: a raiz vai para o meio ou fim, e, o que nas linguas europeas é terminação, nas nossas é anteposição ou prefixo. Assim: trabalhar, puraúkê; eu trabalho, a-puraukê; tu trabalhas, rê-pu-raukê; elle trabalha, o-puraukê?, e assim por diante. E’ a este prefixo que os grammaticos antigos chamaram artigo, e chamaram mal, porque não é senão a nossa terminação com a differença de ser anteposta.” (Magalhães 1876: 58)
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Inovação conceptual/ terminológica
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Couto de Magalhães traz propostas que se revelarão inovadoras para a descrição da língua: a adoção de um alfabeto fonético; a distinção explícita entre modalidade oral e modalidade escrita de língua, e a consequente distinção entre ‘som’ e ‘ortografia’; a língua falada como objeto de observação.
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Palavras-chave
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Agente, Alfabeto-fonético, Amazonas, Araguaia, Artigo definido, Aspiração, Avanhehen, Brasil imperial, Cedilha, Classificação morfológica, Comparação das línguas, Cópula, Dialeto geral, Duplicação, Família linguística, Filadélfia 1876, Filologia indígena, Filosofia da língua, Forma externa, Gramática comparada, Guarani, I gutural, I tartárico, I chinês, Índole da língua, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Lei filológica, Lepsius, Línguas arianas, Língua boa, Línguas indo-latinas, Língua geral, Língua viva, Língua bárbara, Língua civilizada, Línguas americanas, Línguas de flexão, Línguas de aglutinação, Línguas monossilábicas, Línguas turanas, Língua-geral-amazônica, Língua vulgar, Método de Ollendorf, Mundurucu, Maué, Nheengatu, Ordem da construção, Pará, Parentesco linguístico, Partícula pessoal, Prefixo-pronominal, Presente definido, Presente indefinido, R brando, R duro, Raça, Raiz atributiva, Sufixo, Tapuio, Tempo do nome, Tupi, Tupi moderno, Tupi vivo, Variante, Variedade, Verbo auxiliar, Verbo ikó, Verbo necessidade, Verbo vontade, Vogal longa, Vogal breve.
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Indicações complementares
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Obras do autor: Revista da Academia de São Paulo (1859); Os Goianases (1860); Um episódio da história pátria (1720) (1862); Viagem ao rio Araguaia (1863); Relatório dos negócios da navegação do Araguaia (?); Relatório dos negócios da província do Pará (1864); O aprendiz de maquinista (1873); Dezoito mil milhas do interior do Brasil (1872); Ensaio de antropologia (1874); Família e religião entre os selvagens (1874); Tradução em tupi do auto de batismo de Sua Alteza Imperial o Príncipe do Grão-Pará (1875); Memória sobre as colônias militares, nacionais e indígenas (1875); O Selvagem (1876); Contes indiens (1882); Sétima conferência para o tricentenário de Anchieta (1897); Anchieta. Conferência do tricentenário de Anchieta (1897).
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Bibliografia
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Autor da ficha
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Renan B. Viani, com a colaboração de Cristina Altman
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General José Vieira Couto de Magalhães
XIX
Agente, Alfabeto-fonético, Amazonas, Araguaia, Artigo definido, Aspiração, Avanhehen, Brasil imperial, Cedilha, Classificação morfológica, Comparação das línguas, Cópula, Dialeto geral, Duplicação, Família linguística, Filadélfia 1876, Filologia indígena, Filosofia da língua, Forma externa, Gramática comparada, Guarani, I gutural, I tartárico, I chinês, Índole da língua, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Lei filológica, Lepsius, Línguas arianas, Língua boa, Línguas indo-latinas, Língua geral, Língua viva, Língua bárbara, Língua civilizada, Línguas americanas, Línguas de flexão, Línguas de aglutinação, Línguas monossilábicas, Línguas turanas, Língua-geral-amazônica, Língua vulgar, Método de Ollendorf, Mundurucu, Maué, Nheengatu, Ordem da construção, Pará, Parentesco linguístico, Partícula pessoal, Prefixo-pronominal, Presente definido, Presente indefinido, R brando, R duro, Raça, Raiz atributiva, Sufixo, Tapuio, Tempo do nome, Tupi, Tupi moderno, Tupi vivo, Variante, Variedade, Verbo auxiliar, Verbo ikó, Verbo necessidade, Verbo vontade, Vogal longa, Vogal breve.